Tuesday, December 04, 2007

3-12- Alone!!!!

León- Mexico DF- Oaxaca

Autocarro para o México, onde vou apanhar o aviao para Oaxaca.

Sento-me, ponho um fone no Ventriculo e outro na Aorta, ligaçao directa, portanto, ideal para ouvir o Desintegration dos The Cure e viajar duplamente.

Tudo estaria bem, nao fora a gorda de 150 Kgs e a cheirar a um misto de sonasol, sandes de torresmos e coiffeur Paulo Viado após uma noite de Drum no tuatara que acaba de sentar-se ao meu lado

buáááá!!!

A empresa de camionetas gentilmente cede um farnelzinho, composto por umas bolachitas, um sumo e um croissant misto. Claro que dentro do croissant, havia uma malagueta que ia acabando com a minha raça...

Durante a viagem passo por um cartaz que anuncia o curso de Mestrado em cuido de vegetais e hortaliças. Deve ser ministrado pelo Ti Jaquim e pela Tia Anica de Loulé!

Já na Ciudad de México, passo pela Escola Secundária Luis de Camoens, assim escrito.

Para embarcar no voo para Oaxaca, entro na manga, que está repleta de bancos, a manga arranca, anda por 5 minutos e acopla directamente no aviao. Esta nunca tinha visto.

Já em Oaxaca, fico no Hotel de las Mariposas, que basicamente é uma pátio interior muito sossegado. O quarto nao é nada de especial, mas o ideal para uma noite de leitura. Vou começar "Uma Morte Feliz", de Albert Camus, quem, com o seu livro "O Estrangeiro", muito bem resumido na musica dos The Cure, Killing an Arab, lançou uma das bases da minha filosofia.




Standing on the beach
With a gun in my hand
Staring at the sea
Staring at the sand
Staring down the barrel
At the arab on the ground
I can see his open mouth
But I hear no sound
I'm alive
I'm dead
I'm the stranger
Killing an arab

I can turn
And walk away
Or I can fire the gun
Staring at the sky
Staring at the sun
Whichever I chose
It amounts to the same
Absolutely nothing

I'm alive
I'm dead
I'm the stranger
Killing an arab

I feel the steel butt jump
Smooth in my hand
Staring at the sea
Staring at the sand
Staring at myself
Reflected in the eyes
Of the dead man on the beach
The dead man on the beach

I'm alive
I'm dead
I'm the stranger
Killing an arab


Existencialismo puro!!!

Voltando a Oaxaca, a cidade é lindíssima situada num vale que se espraia por entre um mar de montanhas verdejantes de crescente tamanho.

Como todas as cidades em que estive até agora, tem uma praça central, popularmente conhecida por Zócalo (a base), rodeada por edifícios de arcadas cheios de esplanadas, com um coreto ao centro, circundado por um autentico espaço publico, repleto de bancos e com arvores cuja copa oculta o céu.

Sento-me num dos cafés a beber um Brandy Torres 10 com cola, herança da minha amiga Marcela e a comer umas quesadillas muy ricas!

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