6-12 Bahías de Huatulco- Zapolìte
Adormeço a ver o Twelve Monkeys e continuo o filme no meu sonho. Pelo menos ainda tenho mais cabelo do que o Bruce Wilis. Mais uma vez fui dormir de pança cheia e deu nisto.
De manha, fui á Praia de Tangalunda, baía muito linda, mais ampla que a playa de la entrega e com mar mais aberto, por isso, com alguma ondulaçao, como eu gosto. Só a estraga o resort e o campo de golf que resolveram implantar junto ao areal.
Mas, ainda assim, só estao umas vinte pessoas em toda a praia!
Está um sol esplêndido, altivo sobre o mar de milhares de estrelas de prata.
Entretenho-me a observar um american dad, todo tatuado e com pinta de Hells Angel, a brincar com o filho de 9 ou 10 anos nas ondas, cheio de carinho. Que bom que os machos da nossa geraçao já sabem lidar com os filhos. Resta saber agora que espécie de homens sairao eles...
Depois, almoço, deixo o hotel e ponho-me a caminho de Zipolite.
E eis que, ao décimo dia, chego ao Paraíso!
Uma praia fabulosa, extensa e de mar aberto na parte leste e protegida por penedos na parte ocidental. um mar bravo a 10 metros da costa, mas que cria uma piscina junto
á areia.
Fico hospedado na pousada las casitas, que é composta por 7 casas dos estrumfes, tipo palafita, todas feitas em madeira, bambu, e outros materiais organicos e forrada de folhas de palmeira. A 200 metros da praia.Pago 12 € noite. O meu quarto tem uma rede e uma cama suspensa do tecto por cordas e coberta por um mosquiteiro .
Bom, acho que os meus planos vao mudar ligeiramente...
Vou para a praia e sento-me na esplanada. Provo pela primeira vez a cerveja Sol. My god, que boa, especialmente acompanhando um guacamole. E o chill out que está a passar também nao destoa nada...
Vou caminhar pela praia e passo pelo homem que vende cocos. Pergunta-me se quero um. Eu escuso-me e ele diz:
- Tengo Marihuana, opio, heroína, cocaína, mescalina, LSD, payote y hashish.
- No quiero nada- disse-lhe- de verdad que tienes todo eso en eses cocos?
O sacana riu-se e replicou:
- Por lo menos comprame solo un coquito...
O Sol vai desaparecendo e vou até ao quarto. Deito-me na rede a ouvir a orquestra polifónica, arauto opuscular da Natureza, notas que se imiscuem no ribombar das ondas, enquanto vejo, pela janela de bambu e palma, aberta com recurso a uma vara, as estrelas colorirem o céu sem lua, uma, dez, cem, mil, milhoes, as constelaçoes que nao conheço mas intuo.
Depois, banho de água fria (nao há bela sem senao) e volto á esplanada na areia onde estive á tarde.
Estrelas, o Mar que se ouve, mas quase nao se vê, só linhas brancas cadenciadas de espuma.
Sobre a mesa, uma vela, o moleskine e um mojito, e no ar um Hip Hop delicioso, do género Herbalizer ou A Tribe Called Quest.
Os rochedos circundantes iluminados por tochas, bem como as casinhas dos estrumfes mais junto á praia
Ai Ai...
Comó é que eu vou sair daqui?
Já esqueci Mérida e Campeche. Daqui só saio na segunda para ir para Chiapas, e de lá, vou sexta ou sábado de novo para a Ciudad do Mexico, em princípio passar o fim de semana com a minha amiga Azteca.
Domingo á noite, vôo para o frio do "velho continente".
Para além de mim na esplanada estao só um casal de "filhas de Safo" (quem nao sabe o que é, que investigue) trocando carícias subrreptícias.
Entendo-as, se fosse femea, seguro que também era natural dessa ilha...
Adormeço a ver o Twelve Monkeys e continuo o filme no meu sonho. Pelo menos ainda tenho mais cabelo do que o Bruce Wilis. Mais uma vez fui dormir de pança cheia e deu nisto.
De manha, fui á Praia de Tangalunda, baía muito linda, mais ampla que a playa de la entrega e com mar mais aberto, por isso, com alguma ondulaçao, como eu gosto. Só a estraga o resort e o campo de golf que resolveram implantar junto ao areal.
Mas, ainda assim, só estao umas vinte pessoas em toda a praia!
Está um sol esplêndido, altivo sobre o mar de milhares de estrelas de prata.
Entretenho-me a observar um american dad, todo tatuado e com pinta de Hells Angel, a brincar com o filho de 9 ou 10 anos nas ondas, cheio de carinho. Que bom que os machos da nossa geraçao já sabem lidar com os filhos. Resta saber agora que espécie de homens sairao eles...
Depois, almoço, deixo o hotel e ponho-me a caminho de Zipolite.
E eis que, ao décimo dia, chego ao Paraíso!
Uma praia fabulosa, extensa e de mar aberto na parte leste e protegida por penedos na parte ocidental. um mar bravo a 10 metros da costa, mas que cria uma piscina junto
á areia.
Fico hospedado na pousada las casitas, que é composta por 7 casas dos estrumfes, tipo palafita, todas feitas em madeira, bambu, e outros materiais organicos e forrada de folhas de palmeira. A 200 metros da praia.Pago 12 € noite. O meu quarto tem uma rede e uma cama suspensa do tecto por cordas e coberta por um mosquiteiro .
Bom, acho que os meus planos vao mudar ligeiramente...
Vou para a praia e sento-me na esplanada. Provo pela primeira vez a cerveja Sol. My god, que boa, especialmente acompanhando um guacamole. E o chill out que está a passar também nao destoa nada...
Vou caminhar pela praia e passo pelo homem que vende cocos. Pergunta-me se quero um. Eu escuso-me e ele diz:
- Tengo Marihuana, opio, heroína, cocaína, mescalina, LSD, payote y hashish.
- No quiero nada- disse-lhe- de verdad que tienes todo eso en eses cocos?
O sacana riu-se e replicou:
- Por lo menos comprame solo un coquito...
O Sol vai desaparecendo e vou até ao quarto. Deito-me na rede a ouvir a orquestra polifónica, arauto opuscular da Natureza, notas que se imiscuem no ribombar das ondas, enquanto vejo, pela janela de bambu e palma, aberta com recurso a uma vara, as estrelas colorirem o céu sem lua, uma, dez, cem, mil, milhoes, as constelaçoes que nao conheço mas intuo.
Depois, banho de água fria (nao há bela sem senao) e volto á esplanada na areia onde estive á tarde.
Estrelas, o Mar que se ouve, mas quase nao se vê, só linhas brancas cadenciadas de espuma.
Sobre a mesa, uma vela, o moleskine e um mojito, e no ar um Hip Hop delicioso, do género Herbalizer ou A Tribe Called Quest.
Os rochedos circundantes iluminados por tochas, bem como as casinhas dos estrumfes mais junto á praia
Ai Ai...
Comó é que eu vou sair daqui?
Já esqueci Mérida e Campeche. Daqui só saio na segunda para ir para Chiapas, e de lá, vou sexta ou sábado de novo para a Ciudad do Mexico, em princípio passar o fim de semana com a minha amiga Azteca.
Domingo á noite, vôo para o frio do "velho continente".
Para além de mim na esplanada estao só um casal de "filhas de Safo" (quem nao sabe o que é, que investigue) trocando carícias subrreptícias.
Entendo-as, se fosse femea, seguro que também era natural dessa ilha...
1 Comments:
Como já foi dito, não há muito a escrever sobre os teus textos, as imagens que transmites são mais que suficientes.
Ainda bem que não chegaste a comprar nenhum "Kinder surpresa coco", não fosse o seu interior ser constituído de malibu.
Ainda não tinha deixado nenhum comentário porque andava chateado contigo, não tinhas nada que ofender os meus calções, a tua sorte foi teres avivado a minha memória com esse momento tão especial na praia do meco. Onde a areia grossa se funde com o intervalo dos dedos dos pés e causa esse alivio orgásmico, que tão bem descreves.
Desejo-te um excelente fim-de-semana no paraíso.
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